Todo óleo essencial é terapêutico?

Entenda que há várias empresas no mercado que comercializam óleos essenciais e para chamar mais a atenção para seus óleos eles criam certas nomenclaturas para diferenciar seus produtos e o caracterizarem como sendo melhor do que o concorrente.

Um termo bastante usado é o Grau Terapêutico, em sua maioria o que se ouve é: Nosso óleo é melhor do que qualquer óleo no mercado porque nosso óleo possui grau terapêutico. Entenda que esse termo grau terapêutico não esta nem certo e nem errado, ele esta apenas mau empregado, pois existe sim óleo essenciais com grau terapêutico, pois o grau é uma nomenclatura usada para escalas de medidas e portanto há óleos com diferentes escalas de grau terapêutico como por exemplo a sálvia esclaréia que precisa ter 3% de esclariol para agir clinicamente, ou a lavanda que possui fracionalidade de 40/42. Quando alguém falar em grau terapêutico ele deve indicar qual a quantidade corresponde esse grau naquele óleo essencial.

Um dos fatores que determina a qualidade no óleo essencial é a pureza ou não dele e por isso o que se deve atentar é: Esse óleo essencial é puro ou não. Outra característica é se o óleo essencial possui ação terapêutica ou não. Óleo essencial terapêutico deve exercer uma ação curativa ou promotora de bem estar do indivíduo e o Óleo essencial não terapêutico certamente não vai ter essa ação terapêutica, como exemplo temos o Óleo essencial de amêndoas amargas que devido o ácido selênico em sua composição, é considerado um óleo essencial venenoso, portanto não vai ter ação terapêutica e sim ação venenosa em quem usá-lo.

Dessa forma quando alguém oferecer um óleo essencial o mais importante é saber se ele é puro e se possui ação terapêutica.