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ÓLEO ESSENCIAL CONTRA O ALZHEIMER

ALZHEIMER, ALUMÍNIO E ZINCO: CONHEÇA OS ÓLEOS ESSENCIAIS QUE AJUDAM NA REDUÇÃO DE DANOS DESTES METAIS NAS DEMÊNCIAS CEREBRAIS.



Atualmente demências senis como a doença de Alzheimer e a demência vascular têm aumentado e todo o mundo. Em ambas as patologias, há uma marcante morte de neurônios no córtex cerebral e no hipocampo (zona da memória). É amplamente aceito que o excesso de zinco, que é secretado durante as condições de isquemia, causa morte neuronal e possui papel central na demência vascular.

Por outro lado, é conhecido que a oligomerização da proteína b-amiloide e sua neurotoxicidade sejam cruciais para o surgimento do Alzheimer. Foi descoberto que o alumínio aumenta esta oligomerização e que sua ingestão pela água, bebidas enlatadas, alimentos cozidos em panelas de alumínio ou vindo de desodorantes, é um fator de risco para o aparecimento desta doença. Além disso, o alumínio pode acumular-se no sistema nervoso causando disfunção e neurotoxicidade.

Em anos recentes, o potencial de terapias não farmacológicas como a aromaterapia na prevenção das demências senis têm sido estudadas, e uma pesquisa [1] recente de 2015, pela qual se avaliou o efeito dos óleos essenciais na neurotoxicidade do alumínio e do zinco, mostrou resultados muito úteis para a escolha dos óleos certos nessas condições, dentro de um emprego residencial, visando a amenizar a progressão destas doenças.

Neste estudo, identificou-se que os óleos de mandarina e rosa de damasco foram os mais potentes em proteger o cérebro contra danos de radicais livres (no estudo usou-se o peróxido de hidrogênio (H2O2) que gerou o destrutivo radical hidroxila).

NO CASO DO ALUMÍNIO, O ÓLEO DE LIMÃO-SICILIANO, SEGUIDO DA ROSA DE DAMASCO FORAM OS DOIS ÓLEOS MAIS EFICIENTES EM PROTEGER NEURÔNIOS DE SEREM DANIFICADOS PELA TOXICIDADE DESTE METAL. Por outro lado, vários óleos essenciais, especialmente bergamota, eucalipto, lavanda, laranja, olíbano, ilangue-ilangue, lima, entre outros, aumentaram a neurotoxicidade do alumínio.

NO CASO DO ZINCO, O GERÂNIO FOI O ÓLEO MAIS EFICIENTE COMO NEUROPROTETOR SEGUIDO DEPOIS DO ÓLEO DE ALECRIM, enquanto os óleos de cravo, pau rosa e ilangue-ilangue aumentaram a neurotoxicidade do zinco.

É interessante destacar que o gerânio afeta a secreção do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) que é produzido no hipotálamo e causa a liberação dos hormônios FSH e LH, interferindo consequentemente na produção de estrogênio e testosterona, com melhora sintomática de sintomas da tensão pré-menstrual, por exemplo. Além disso o geraniol possui ação estrogênica. Esta sua atuação na neuroproteção contra o zinco é especialmente curiosa, devido ao fato do zinco regular a atividade da aromatase e da 5-alfa-reductase, enzimas que controlam a formação do estrogênio e da dihidrotestosterona respectivamente.

Ainda neste estudo, foi avaliada também a capacidade de ÓLEOS ESSENCIAIS AGIREM CONTRA DISRUPTORES ENDÓCRINOS. Para isso foi feito um estudo utilizando-se um antagonista estrogênico, o tamoxifeno, comumente usado em quimioterapia e que induz células neuronais à morte. OS ÓLEOS DE MANDARINA, LIMA E NÉROLI SIGNIFICATIVAMENTE INIBIRAM A NEUROTOXICIDADE DO TAMOXIFENO, enquanto a bergamota, gerânio, mirra e ilangueilangue agravaram.

SABENDO DO PAPEL DO ALUMÍNIO NA PATOLOGIA DA DOENÇA DE ALZHEIMER, O USO DOS ÓLEOS DE LIMÃO SICILIANO OU ROSA VIA INALAÇÃO SERIAM OPÇÕES POSITIVAS PARA CONTROLE DO AVANÇO DESTA DOENÇA. JÁ NA DEMÊNCIA VASCULAR, O GERÂNIO SERIA O MAIS INDICADO.

Por Fábián László Cientista aromatólogo

Referência: Dai Mizuno, et al. An In Vitro System Comprising Immortalized Hypothalamic Neuronal Cells (GT1–7 Cells) for Evaluation of the Neuroendocrine Effects of Essential Oils. Ev-Bas Comp and Alt Med, Volume 2015 (2015) - link: https://goo.gl/BbnDmX

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